domingo, 27 de março de 2011

Velório em Portugal

Ora Pois, pois...

Estava de passagem por Portugal,
quando percebi que uma pessoa havia morrido...

Fiquei curioso para saber como eram os velórios deles.

Ao chegar, vi que no caixão estava o morto inteiramente nú e ao lado um grande pote cheio de creme, no qual cada um dos presentes pegava um pouquinho e passava no defunto.

Surpreendido pela cena, aproximei-me da esposa e perguntei:
- Desculpe-me a ignorância, mas porque estão passando creme no defunto? É tradição aqui?

A esposa respondeu:
- Não! É inédito! Nunca fizemos isso...
Ele é que pediu para ser cremado!!!!!!!!!!

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sexta-feira, 25 de março de 2011

BRINCA CUM NÓIS NÃO.....

Fato inédito no meio científico


Durante escavações no estado do Rio de Janeiro, arqueólogos fluminenses descobriram, a 100 m de profundidade, vestígios de fios de cobre que datavam do ano 1000 A.C.
Os cientistas cariocas concluíram que seus antepassados já dispunham de uma rede telefônica naquela época..


Os paulistas, para não ficarem para trás, escavaram também seu subsolo, encontrando restos de fibras óticas a 200 m de profundidade.
Após minuciosas análises, concluíram que elas tinham 2000 anos de idade.
Os cientistas paulistas concluíram, triunfantes, que seus antepassados já dispunham de uma rede digital à base de fibra ótica quando Jesus nasceu!

Uma semana depois, em Belo Horizonte, foi publicado por cientistas mineiros o seguinte estudo:

"Após escavações arqueológicas no subsolo de Contági, Betim, Barbacen, Passa-Quato, Jijifóra, Sans Dumont, PosAlegre, Santantoin do Monti, Vargin, Nanuqui, Águas Formosas, Moncarmelo, Carnerim, Lagoa Dorada, Sanjão Del Rei, Beraba, Berlândia, Belzonte, Bosta do Biá, Divinópis, Pará de Mins, Furmiga, Vernador Valadars, TiófilOtoni, Piui, Carmo do Cajuru, Lagoa Santa, Morro do Ferro, Biraci, Sélagoa, Carvalhópolis, SSParaíso e diversas outras cidades mineiras, até uma profundidade de 500 metros, não foi encontrado absolutamente nada.

Concluiu-se então que os antigos mineiros já dispunham há 5000 anos de uma rede de comunicações sem-fio: "wireless".

Nota dos arqueólogos: Por isso se pronuncia "uai"reless.
rsssssss...

domingo, 20 de março de 2011

Falar correto no lugar errado


A moça, de família, patricinha, se preparou toda para ir ao ensaio da
Gaviões da Fiel.

Chegando lá, um dos mano suarento e banguelo pede pra dançar com ela e, para não arrumar confusão, ela aceita.
    Mas o mano suava tanto que ela já não estava suportando mais!

A moça foi se afastando, e disse:


- Você sua, hein!

 

 
Ele a puxou lascou um beijo e respondeu: 
 
 
 
-Tamém vô sê seu, princesa!   é nóis! véio.....


sábado, 19 de março de 2011

Transa Gramatical

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.
E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice...
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.
Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.
É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício.
O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.
Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
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Aviso na porta do consultório médico

Este alerta está colocado na porta de um consultório médico.


O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.


Preste atenção!
O plantio é livre, a colheita, obrigatória ... Preste atenção no que você esta plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!!